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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Hospital Lourenço Jorge = INDIGNAÇÃO + MEDO + RAIVA

Desde que minha Mãe deu entrada na emergência deste Hospital, no último Domingo dia 06/11/11, com fortes dores na região do abdômen, e infelizmente até o presente momento continua lá, toda minha visão otimista de que tudo vai mudar para melhor, caiu por água abaixo... Nesse fatídico Domingo, no início da tarde, minha mãe começou a passar mal e meu irmão a levou para o Hospital Lourenço Jorge, que se diz referência em "ATENDIMENTO".  As horas foram passando, exames feitos e nenhuma resposta, horas continuam passando e nada, nenhuma informação.  Por volta de 22:10hs, uma gentil assistente administrativa, assistindo a minha agonia desde a tarde até a noite rodando em frente a entrada da emergência, me orientou a procurar o Chefe da Equipe do setor de emergência, onde minha mãe estava internada, e assim o fiz.  Quando cheguei a sala do Dr. Paulo e o chamei com a maior cordialidade e respeito pelo profissional de saúde e servidor público, recebi de imediato uma resposta ríspida: "...UM MOMENTO!!!...".  Pensei: "algo muito importante estava acontecendo".  E dez minutos depois, de pé em frente a sua porta, percebi, ouvindo a quantidade de futilidades no papo do Dr. Paulo e seus "ASPONES", que o fato importante, era que seu telefone celular de última geração não estava programado corretamente para acesso a Internet, que o seu PIN precisava ser digitado e em seguida entrou mais uma "ASPONE" que pensei que fosse ajudar-me, mas me enganei, ela foi discutir a tabela do campeonato com o restante dos "ASPONES" E O Dr. Paulo (O CHEFE DE EQUIPE), após suas colocações sobre PIN do celular e o campeonato de futebol, esta última SENHORA que entrou na sala, finalmente percebeu que eu estava na porta da sala e me perguntou:
-"Pois não?"
- Eu disse: Preciso saber do estado clínico de minha mãe...
- A SENHORA RESPONDEU: NÃO TEMOS COMO SABER!!! TRABALHAMOS EM PLANTÃO, NÃO TEMOS COMO ATENDER, NÃO TEMOS TEMPO PARA ATENDIMENTO INDIVIDUAL!!!(RISPIDAMENTE)
- Eu disse: Por que não? Mas ela foi repetitiva...
Então de forma indignada passei a monitorar toda a movimentação da equipe, e vi que é TUDO MENTIRA...  PARA QUE SERVE UM CHEFE DE EQUIPE SEM UNIFORME,(A NÃO SER QUE, AGORA UM REPRESENTANTE DE UM HOSPITAL PÚBLICO EM PLANTÃO USE CALÇA JEANS, CAMISA DE MALHA AMARELA E TÊNIS, COMO SE FOSSE EM UMA CHURRASCARIA) SE NÃO PODE E PELO JEITO NEM QUER SABER O ESTADO DAS PESSOAS INTERNADAS NO SEU SETOR? PARA QUE AQUELA SENHORA QUE ME RESPONDEU NADA, ESTAVA DANDO VOLTAS NO HOSPITAL, SEM ESTAR NA EMERGÊNCIA ASSISTINDO AOS ENFERMOS.

Gente, tinham mais de 20 pessoas espalhadas em macas pelo corredor da emergência, inclusive a minha Mãe.
Mais um detalhe, o Hospital Lourenço Jorge também é um centro de estudos que existe desde 1996 com a inauguração do Hospital.  E o que rege em sua "Missão" é o seguinte:
"O Centro de Estudos do HMLJ é um setor de grande importância para a Unidade. Uma de suas principais funções é estimular o conhecimento técnico científico e administrativo de cada profissional, a interação e a integração dos diversos anseios dos diferentes setores do Hospital e o estreitamento da relação entre pessoas".

Será que estes profissionais formados e formandos sabem disto?  Apesar que este tipo de formação se faz em casa, com a educação que aprendemos com os nossos Pais.

Vale ressaltar e lembrar o que aconteceu no início do ano: http://www.cremerj.org.br/informes/mostra.php?id=824

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Rodrigo Bethlem: Abrigamento em favor da vida

Rodrigo Bethlem: Abrigamento em favor da vida: "Em pouco mais de um mês da adoção do novo protocolo de abordagem social, quase cem crianças e adolescentes viciados em crack foram retirad..."

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cultura em Ruínas

Pôr do sol em frente a casa de Darcy Ribeiro na Praia de Cordeirinho em Maricá
Moro atualmente na rua onde fica a casa que foi de Darcy Ribeiro, em Cordeirinho, Maricá. Casa que foi projetada pelo Oscar Niemeyer. Esta no final do ano começou a cair. "A casa foi deixada por Darcy Ribeiro em testamento para uma cunhada, Jacy Ribeiro, que cedeu o imóvel à Prefeitura de Maricá em regime de comodato por quatro anos, para se tornar um espaço com exposições, saraus e biblioteca". Nada aconteceu... Este descaso já acontece a muito tempo pela prefeitura, que sempre se esquiva de suas responsabilidades, não somente com a cidade, mas com a cultura em geral, a tal ponto que as crianças daqui não sabem quem foi Darcy Ribeiro e nem sabem o que é e o que foi Maricá, na história de nosso País. A preocupação da Prefeitura é a construção de mais uma praça no centro da Cidade. E fica a pergunta que fiz várias vezes: "Porque a PREFEITURA DE MARICÁ, não pôde reformar a casa que foi cedida pela Família de Darcy Ribeiro?"  A resposta é simples... porque não era prioridade, nada que não tenha um retorno para sua escalada política, não vale a pena.  E hoje me surpreendi ao sair de casa para levar meus cães na praia, me deparo com uma placa, ou melhor, quase um outdoor da Prefeitura, informando que agora o processo de desapropriação foi completado. ..."a Casa pertence ao povo de Maricá". E começaram a reforma...  justamente após a matéria do dia 13 de Fevereiro da Mariana Filgueiras do O Globo. Me sinto envergonhado pela Prefeitura, de não ter podido fazer mais, de ter esperado muito alguém fazer algo, enfim é mais um desabafo de quem acompanha todo o processo de desinformação que passa não só a Cidade de Maricá, mas todo o Brasil, o que é totalmente o contrário que Darcy Ribeiro tentou nos proporcionar com sua ideologia, de nos fazer crescer culturalmente.